Vários artigos destacam a crescente preocupação com a saúde canina, ligada diretamente à genética das raças.

A veterinária "Cat the Vet" é particularmente crítica em relação às raças braquicefálicas, como Pugs e Bulldogs Franceses, apontando para as suas "dificuldades respiratórias, sobreaquecimento e problemas oculares recorrentes" como razões para as evitar.

Da mesma forma, alerta para os problemas de pele e oculares do Shar Pei, que podem levar a "problemas comportamentais" devido ao desconforto crónico.

Estas preocupações de saúde influenciam diretamente a qualidade e a duração da vida do animal.

Outros artigos focam-se na esperança de vida de raças específicas, como o Cavalier King Charles Spaniel e o Staffordshire Bull Terrier, ilustrando como a longevidade varia. Para além das doenças, a fase final da vida de um cão é um tema de grande sensibilidade. A veterinária Faith Banks, especializada em cuidados paliativos, partilha a sua experiência com a eutanásia, um "último gesto de amor".

Ela observa que as palavras de despedida dos donos são cruciais e que a frase que mais a perturba é "Peço desculpa".

Banks explica: "Tenho dificuldade em ouvir isso, porque sei que estas pessoas deram tudo pelo seu cão.

(...) Espero que não se estejam a desculpar como se tivessem falhado".

Este testemunho sublinha a culpa que muitos donos sentem.

O processo de luto pela perda de um cão é reconhecido como uma "dor real" e um "vazio imenso", comparável à perda de um ser humano, e é essencial validar estas emoções para permitir a cura.