A abordagem correta passa por identificar as causas e aplicar métodos de reforço positivo, em vez de punição.
Dois artigos abordam a complexidade do comportamento dos cães, focando-se em duas áreas cruciais: a gestão do medo e a interpretação de comportamentos indesejados.
Um dos textos sublinha que um cão medroso não é "caprichoso" ou "mal-educado", mas sim um animal que reage a uma emoção natural.
A peur pode ter origem em falta de socialização, traumas passados ou sensibilidade individual.
Para ajudar o animal, são propostas nove pistas, que provavelmente incluem a criação de um ambiente seguro, a dessensibilização gradual ao estímulo que causa medo e o reforço de comportamentos calmos.
A chave é não forçar o cão, mas sim construir a sua confiança progressivamente.
Esta perspetiva empática é complementada por outro artigo que lista dez situações que os donos devem "perdoar" ao seu cão.
Estas "bêtises" são frequentemente manifestações de instintos naturais ou de necessidades não satisfeitas, e não atos de desobediência deliberada. Por exemplo, um cão que destrói objetos pode estar a sofrer de ansiedade de separação, e um que ladra excessivamente pode estar a alertar para algo que considera uma ameaça. A mensagem central é que, em vez de punir, o dono deve procurar entender a motivação por detrás do comportamento.
Ao perdoar estas ações e ao trabalhar as suas causas subjacentes, fortalece-se o vínculo entre o humano e o animal.
Ambos os artigos promovem uma abordagem baseada na paciência, na compreensão e no reforço positivo, tratando o cão como um ser senciente com as suas próprias emoções e instintos.






