Vários artigos destacam este perigo e propõem medidas para mitigar o impacto dos felinos sobre aves como os piscos-de-peito-ruivo. Os artigos fornecidos revelam uma crescente consciencialização sobre o impacto ecológico dos gatos domésticos, identificando-os como predadores significativos da pequena fauna de jardim.
Um dos textos destaca um número alarmante, afirmando que "les chats domestiques tuent chaque année des millions de petites proies, dont près de 75 millions de petits animaux, avec parmi eux de nombreux oiseaux comme le rougegorge". Esta realidade transforma o jardim num ambiente de risco para espécies vulneráveis, especialmente durante o inverno, quando as fontes de alimento são escassas. Para contrariar este efeito, os especialistas recomendam a criação de um "jardin refuge" através de medidas práticas e responsáveis. A segurança dos pontos de alimentação é primordial, sugerindo-se a instalação de comedouros e caixas-ninho "hors de portée des félins" e longe de ramos baixos que possam servir de plataforma de lançamento.
Outra estratégia chave é a gestão do próprio gato, limitando as suas saídas noturnas e equipando-o com uma coleira com guizo para alertar as presas.
Adicionalmente, é crucial oferecer estímulos alternativos ao instinto de caça do felino, como "des jeux, griffoirs et même un enclos ou une terrasse sécurisée".
Esta abordagem multifacetada não visa demonizar o gato, mas sim promover uma coabitação equilibrada, permitindo que os donos desfrutem da observação de aves sem comprometer a sua segurança e contribuindo para a preservação da biodiversidade local.












