A escolha de um gato é um tema amplamente discutido, com vários artigos a sublinharem que não existe um "gato universal", mas sim um animal cujo temperamento deve ser compatível com as expectativas e a rotina do seu dono. Uma das principais dicotomias abordadas é a preferência entre um gato "colo" (muito afetuoso) e um mais independente. Enquanto algumas pessoas procuram um companheiro que esteja constantemente a pedir festas e atenção, outras preferem um animal mais discreto e autónomo.
A raça pode dar algumas indicações, mas a personalidade individual de cada gato é sempre um fator determinante.
Para donos que passam muito tempo fora de casa, a escolha torna-se ainda mais crítica.
Certas raças são conhecidas por tolerarem melhor a solidão, sendo mais independentes e menos propensas a desenvolver ansiedade de separação.
No entanto, mesmo o gato mais independente necessita de um ambiente enriquecido com brinquedos, arranhadores e acesso a janelas para se manter estimulado na ausência do dono. A questão da "facilidade" para um dono de primeira viagem é também um ponto central. Um gato "fácil de viver" é geralmente aquele que é sociável, adaptável e com um nível de energia moderado, que não exige uma supervisão constante nem tem necessidades de saúde complexas. Os artigos sugerem que, para além da raça, a idade e o historial do gato (por exemplo, um gato adulto de um abrigo com um temperamento já conhecido) podem ser indicadores mais fiáveis. Em última análise, a seleção do gato ideal passa por uma autoavaliação honesta do dono sobre o seu tempo disponível, o seu nível de energia, o seu ambiente doméstico e o tipo de relação que deseja construir.












